TIME IN A BOTTLE
Jim Croce
IF I COULD SAVE TIME IN A BOTTLE
THE FIRST THING THAT I'D LIKE TO DO
IS TO SAVE EVERYDAY TILL ETERNITY PASSES AWAY
JUST TO SPEND THEM WITH YOU
IF I COULD MAKE DAYS LAST FOREVER
IF WORDS COULD MAKE WISHES COME TRUE
I'D SAVE EVERYDAY LIKE A TREASURE AND THEN
AGAIN I WOULD SPEND THEM WITH YOU
BUT THERE NEVER SEEMS TO BE ENOUGH TIME
TO DO THE THINGS YOU WANNA DO
ONCE YOU FIND THEM
I LOOKED AROUND ENOUGH TO KNOW
THAT YOUR THE ONE I WANNA GO THRU TIME WITH
IF I HAD A BOX JUST FOR WISHES
AND DREAMS THAT HAD NEVER COME TRUE
THE BOX WOULD BE EMPTY EXCEPT FOR THE MEMORY OF HOW
THEY WERE ANSWERED BY YOU
BUT THERE NEVER SEEMS TO BE ENOUGH TIME
TO DO THE THINGS YOU WANNA DO
ONCE YOU FIND THEM
I LOOKED AROUND ENOUGH TO KNOW
THAT YOUR THE ONE I WANNA GO THRU TIME WITH
O texto (poema ou letra) às vezes se baseia em uma só imagem. Neste caso, o tempo e uma garrafa. Mais uma vez estamos diante do uso do concreto e do abstrato, embora garrafa não nos lembre tempo, Temos, sim, a imagem concreta do tempo engarrafado, representando a imagem do tempo reservado para ser usado em “outro momento”.
Ou, talvez e também, Jim Croce queira nos lembrar da efemeridade do tempo (eterno tema, sem trocadilho), como vemos em “but there never seems to be enough time/to do the things you wanna do/once you find them”.
Na impossibilidade de guardar o tempo, para aproveitá-lo em uma situação melhor, só nos resta (e isto não é pouco) vivê-lo agora da melhor forma possível, pois as garrafas (até as do tempo) quebram.
Jim Croce morreu bem jovem em um acidente. Talvez soubesse (talvez não) que não devemos dizer não ao tempo, não devemos adiar, não devemos esperar. Deixemos a garrafa aberta e que o tempo e as imagens poéticas fluam.
Marcus Vinicius Quiroga
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